quarta-feira, 22 de junho de 2011

Minha São Paulo..

Segunda-feira - Viaduto do Chá (13/06/2011)

sábado, 11 de junho de 2011

A arte de boxear


Sem incentivos o boxe ganha o popular e o gosto das mulheres 

O boxe ou pugilismo como também conhecido é um esporte de combate. Nele são usados para ataque ou defesa apenas os punhos. Golpes como o cruzado, jabe, direto e gancho compõem o esporte, alem de ter como o nocaute, sparring e os chamados golpes baixos parte do seu vocabulário. Apesar de considerado a Nobre Arte geralmente é praticado pelos os que não dispõe de muitos recursos.  

No Brasil, o esporte alcançou a glória nos tempos de Eder Jofre, Maguila, Popó, mas hoje não há mais incentivos. As poucas academias de luta ou de ginástica que existem com o esporte chegam a populariza-lo mas como atividades complementares a treinos de MMA (Mixed Martial Arts) ou UFC (Ultimate Fighting Championship) onde estão nomes como Anderson Silva,  Mauricio Shogun, Lyoto Machida, Vitor Belfort entre outros. "O boxe faz parte desse universo mas muitos só o fazem para complementar os seus treinamentos", comenta a atleta Eliane Albertini, 29 anos. 

Apesar de não haver referências hoje no país, na Bahia destaca-se apesar do pouco recurso, os irmãos gêmeos Rodrigo e Rogério Nogueira conhecidos por praticarem as lutas no extinto Pride, evento de lutas realizadas no Japão e também no UFC onde são conhecidos como Minotouro e Minotauro. 

No mundo atualmente investem no boxe, Cuba com escolas e incentivos para as olimpíadas e também as Filipinas com Manny Pacquiao um dos maiores nomes do esporte hoje. “Fico triste em dizer, mas o boxe está muito mais nas lembranças e nos vídeos na internet do que nas academias”, lamenta a atleta. 

Dividido em modalidades como peso-pena, pena-leve, peso-mosca, peso pesado e os demais, a categoria que o atleta irá fazer parte será nomeada pelo seu peso seguindo tabelas determinadas pelo organizador da luta como a OMB (Organização Mundial de Boxe), AMB (Associação Mundial de Boxe) ou a FIB (Federação Internacional de Boxe).

Mesmo sem incentivo o esporte tem seus adoradores e além de homens, mulheres também se rendem à luta excluindo o pré-conceito do esporte ser masculino. “Treinei em uma academia onde a maioria eram mulheres. Depois que mudei, procurei outra academia, mas as mulheres continuam reinando. Não há preconceito no boxe.  Aliás, vários homens nos admiram pois os treinos são muito puxados e damos conta”, esclarece Eliane.

Assim como muitas mulheres, Eliane procurou o esporte pelo condicionamento físico proporcionado. O exercício é completo, nele estão a resistência, força, equilíbrio, raciocínio e aeróbico. Já foi comprovado que em um treino de 1h30’ de boxe pode se perder ate 600 calorias. Energiza corpo, mente e você sai relaxado e fortalecido.  

A dica está dada. Aos que odeiam o tal de "puxar ferro" ou de "morrer na esteira", o boxe é uma ótima alternativa.                                                                                                                 

sexta-feira, 3 de junho de 2011