sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um bairro mutante

Por Daniela Costa e Tamires Paulino

Dos barões do café aos estudantes, Santa Cecilia é cada vez, mais comercial

Que o bairro de Santa Cecilia tem bastante história para contar, todo mundo sabe. Mas, que tal contar essa história a partir de depoimentos de moradores e pessoas que contribuiram para a sua construção? 

É o caso de Estevão Araujo. Nascido em Alagoas, Estevão, 61 anos, trabalha como segurança. Em 1972, ele resolveu migrar para São Paulo em busca de novas oportunidades e, dois anos depois, já estava morando em Santa Cecilia.

No periodo de seis anos, o alagoano Estevão ajudou a construir a primeira estatua da Praça São Bento e o metrô, enquanto trabalhava na construtora Camargo Correia. Muito antes dele, o bairro passava por profundas transformações. Nascida em terrenos espaçosos, Santa Cecilia era ideal pra que os barões de Café, da época da Politica do Café com Leite (1898-1930), construíssem suas mansões. Entretanto, com a falência desses barões em 1930, as suas casas foram demolidas e iniciou-se a construção dos prédios que predominam na região até hoje.

Quando Estevão chegou à Santa Cecilia, encontrou um bairro muito diferente daquele luxuoso: época em que São Paulo e Minas Gerais ditavam a politica nacional. Data da sua vinda, a construção do Elevado Costa e Silva, popularmente conhecido como "Minhocão". Inicialmente, uma alternativa para o transito, o Elevado acabou atraindo a criminalidade para o local, o que continua a prejudicar o bairro até hoje. Além disso, ocorreu um esvaziamento da região, uma vez que muitas pessoas foram a avenida Paulista.

Estevão morou na rua Piauí e hoje, reside na avenida Higienopolis. Ele conta que a atividade cultural é muito pequena e pouco atrativa aos moradores, o que contribui, na sua opinião, para alta taxa de pessoas que abandonam o bairro. Outro motivo para que isso aconteça é o alto numero de assaltos.

Outrora residencial, o bairro tem se tornando cada vez mais comercial, principalmente a partir da chegada do metrô.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Lembrança árdua

(Conto para a disciplina de Construção de Narrativas da faculdade)
Por Daniela Costa

Não entendia o que na verdade acontecera. Era muito cedo e não conhecia nenhuma das pessoas que ali estavam, achei que fosse um sonho e voltei a dormir. Acordei novamente e me deparei com elas de novo, estavam desta vez encapuzadas. Quieta em meu canto, comecei a observar o buraco que estava.

A casa era escura, cheirava a vazamentos, o som de goteiras era evidente, podia sentir uma a uma caindo naquele chão gelado. Era um dia frio, nublado, chuva na janela. Aqueles dias que entristecem a alma sabe? Olhei ao meu redor essas pessoas que falei no inicio me observavam como se eu estivesse fazendo algo errado. Mas como, se nem sabia o porque estava ali?

Do nada me veio a imagem de pessoas queridas a cabeça. Era só isso que conseguia pensar, no quanto eu gostaria de estar na minha casa como todos os outros dias e flashbacks me vinham com situações engraçadíssimas e ri alto. Só ouvi a voz: “Cale a boca, menina!"

Foi como se a partir daquele momento a ficha tivesse caído. O medo tomou conta de mim e duvidas perambulavam na minha cabeça: ”O que estou fazendo aqui? Por que eu? Como vim para cá? Tenho apenas 13 anos de idade, o que querem comigo? ”Com muito medo, coisas horrendas passaram em minha cabeça, como: “Será que eles querem abusar de mim? E aquela história de trafico de crianças que vi outro dia no noticiário da TV junto com a mamãe?

Bom, algo me dizia: “Isabela, mexa-se. Seja o que for, você precisa sair daqui”. E só me passava isso na cabeça. Então comecei a arquitetar meu plano minuciosamente, acho que essa a palavra (risos).

Enquanto a única mulher do bando ia buscar algo para comer, comecei a vasculhar os cantos daquele muquifo, mas sem fazer barulho algum. Ao que ouvi passos distantes, tratei de voltar a minha posição, sentada em um colchão fino e sujo.

A mulher me olhara de maneiraes, me observava como se analisasse algo. Aquela sensação de ser observada me dava um frio na espinha. Afinal, não sabia o que se passava em seus pensamentos. Comia aquela comida, sem sal e aguada com um desdenho, mas não me tinha outra alternativa: “Ou comia aquilo ou ficava com fome”.

Adormeci ou melhor fingi que adormeci para tentar ouvir algum dialogo. Eis que quando acharam que realmente dormi, cochichos começaram. A vontade de olhar os seus rostos era imensa, mas não podia, tinha que ser paciênte naquele momento.

Um homem dizia nervoso: “Olha onde nos meteu? Essa sua ganância, ainda irá nos ferrar! Só eu mesmo para entrar nos seus planos”. - Aquela voz não era estranha. Reconheci, a voz era do caseiro de minha casa. Será um seqüestro? Por que isso, afinal meus pais o tinha como membro da família, participava de reuniões, confiava todas as chaves da casa, compartilhava anseios.

Outra voz, agora feminina dizia: “Ora, seu frouxo! Não vamos nos meter em enrascada nenhuma. Só vamos pedir algum dinheiro e logo soltamos a menina”. Minha intuição estava certa, fiquei revoltada com tamanha ingratidão de ambos. A voz feminina era a da empregada, o caseiro e ela pareciam amigos mas nunca imaginei que tramavam algo e juntos. Afinal, ela era um amor, fazia doces e me contava piadas o tempo todo em casa.

Meu Deus, não parava de pensar se meus pais estavam bem, porque eles poderiam perfeitamente ter feito algo contra os dois. E se não fizeram, eles devem estar preocupadíssimos com minha ausência.

Depois de ouvir a conversa, o ódio bateu nos meus olhos. A vontade de sair daquele lugar pavoroso tomou conta do meu ser. Tinha que sair dali e rápido. Não sabia do que aquelas pessoas que achei que conhecia seriam capazes daqui por diante.

Passou-se os dias e eles não me davam espaço. Vi o dia amanhecer e anoitecer, isso umas cinco vezes, depois perdi as contas. Já estava fraca, pois não conseguia comer a comida que me ofereciam e para me manter “saudável” me forçavam a comer, ao tom de ameaças: “Come, se não quem irá sofrer ainda mais que você, serão os seus pais!” – Com muito medo do que aqueles loucos poderiam fazer, comia e depois vomitava.

Um dia me disseram que falaria com meus pais. Não entendi e ao mesmo tempo fiquei feliz e também triste, pois não sabia o que tramavam. Me passaram o celular e quem atendeu foi mamãe, com uma voz trêmula e chorosa e eu disse: “Alô, mamãe! Sou eu, venha me buscar. Não aguento mais. – Ela respondera: “Minha filha, diga onde está! Iremos busca-la, a amamos muito e independente de qualquer queremos você conosco”.

Logo após a ultima palavra de mamãe, senti alguém com um lenço envolvendo algum liquido em meu nariz e adormeci. Era éter. Ao acordar, estava agitada e enchi os “seqüestradores” de perguntas e só ouvia: ”Cale a boca, menina cretina”.

Depois disso, me veio a cabeça que para ter chegado até aquele buraco, devem ter feito a mesma coisa. Lembro-me que cheguei da escola, após um dia bem agitado e cansada depois de uma prova difícil, ao abrir a porta de casa, apaguei!

Apos esse primeiro contato, os outros se tornaram frequentes. Um desses dias, o celular estava próximo e não vi ninguém a vista. Tratei de ligar rapidamente para casa e contei tudo a meus pais e eles disseram que a policia já estava a minha procura. Desliguei o celular e tentei fugir, uma das pessoas do bando aparece e eu disfarço.

Chegam todo o resto do bando bem nervosos, a base de xingamentos e dizem que não sabem o que fazer com o corpo e eu não entendia nada. Até que um dele disse que o caseiro, havia sido morto acidentalmente, por Edson, um dos que outros homens que ali estavam.

Saíram e eu encontrei uma brecha para fugir. Não reconhecia nada e peguei carona com a primeira pessoa que vi e parei em posto policial. Me identifiquei como Isabela Castro, de 13 anos, desaparecida a dois meses. Depois me disseram que eu estava no centro velho de São Paulo, não conhecia nada ali, sempre morei no interior, Jaboticabal.

A policia base da região contatou outros postos e logo meus pais vieram ao meu encontro. Ao afago de seus braços, chegou ao fim aqueles dias intermináveis ao lado daqueles seres desprezíveis.

Hoje, já com 24 anos e formada, lembro-me da história arduamente e luto para colocar na cadeia todo resto do bando que me trouxeram os dias mais infelizes de toda a minha vida. Restam apenas dois.

domingo, 7 de novembro de 2010

Prefeitura montará esquema especial para reprimir comércio ilegal no GP Brasil de F1

(release de noticia sobre GP de F1 dada pela Prefeitura de São Paulo)

Cerca de 200 funcionários trabalharão 24 horas por dia afim de que corra bem o evento
A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras dará início à ação nessa sexta-feira (05/11). O objetivo é atender da melhor forma possível o publico que frequentará o Autódromo em Interlagos.
No entorno do autódromo estarão espalhados aproximadamente 200 funcionários que farão a limpeza e conservação das vias de acesso, e garantirão a segurança, em parceria com a GCM (Guarda Civil Metropolitana). Juntos irão combater o comércio ilegal durante os dias do evento.
Além da base especial do CCOI (Centro de Controle Integrado) montada em Interlagos, será feitos sobrevôos na área, dando suporte a ação realizada em terra.
A ação contará com equipes das subprefeituras de Capela do Socorro, Pinheiros, Santo Amaro e Vila Mariana, que darão todo o apoio necessário para que tudo ocorra bem.
As barracas com produtos irregulares e também de empresas que visam a promoção, sem a devida autorização para o funcionamento no local, serão fiscalizadas e apreendidas.
Na limpeza e conservação das vias estarão disponíveis 20 veículos afim de dar todo o apoio necessário as equipes no evento.
A organização solicitou à todas as equipes que fiquem a postos e também a emergência presente no local para possíveis acidentes, remoção de arvores, desobstrução de boca-de-lobo, galerias pluviais e córregos.
Segundo o secretário da Coordenação das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, o evento movimenta o turismo e economia da cidade. “Todos os anos são realizadas pelas subprefeituras operações especiais como esta em torno de Interlagos com o objetivo de garantir uma boa recepção a todos”, comenta o secretário.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Muito além do inglês e do espanhol

Por Daniela Costa e Leticia Matsuura


Novas opções de idiomas invadem o centro de São Paulo

Os idiomas tratados antes como excêntricos, hoje estão ganhando espaço na escolha de uma nova língua. Francês, italiano, alemão, árabe, chinês, japonês e entre outros se enquadram nessa realidade. Dominar outra língua pode fazer a diferença na procura de emprego. No centro paulistano a demanda desses cursos cresce e vai desde gratuito a pago.

“Todos os dias tem alunos interessados” afirma Maísa Kouris, 29 anos, secretária . Duas vezes ao ano (fevereiro e julho), o Centro Cultural árabe – sírio no Brasil abre inscrições para o curso de cultura e idioma árabe. Apesar da grande procura, a taxa de desistência é muito alta – mais ou menos de 40%, como explicou Kouris. Alguns dos motivos para que isso ocorra são a dificuldade no aprendizado e as diferenças na caligrafia e leitura.

Além de oferecer os cursos tradicionais (inglês e espanhol), há aquelas escolas que trazem na sua bagagem outras alternativas – alemão, francês, italiano, japonês, chinês. “Os que mais procuram chinês e japonês são os jovens”, conta Fabiana Borges, 33 anos, secretária da Skill Idiomas.

O que determina a procura entre os adultos, segundo Fabiana são a necessidade para viagens e mercado de trabalho. Já para as crianças, a iniciativa parte delas, “porque elas gostam da lingua”. Em contrapartida, Maísa, afirma que a maioria da procura do curso árabe é por curiosidade. "Uns 90% dos alunos são brasileiros e 10% descendentes”, aponta a secretária do Centro Cultural árabe.

Muitos jovens já sabem os idiomas básicos, inglês e espanhol. Consequentemente, outras línguas são procuradas. Isso faz com que a linguagem seja valorizada e que os idiomas alternativos aumentem as chances de um salário melhor. “Paga-se bem para quem fala árabe. Há poucos profissionais que a dominam”, diz Kouris.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Começa demolição do São Vito e Mercúrio

Por Ana Carolina Silverio e Daniela Costa

A reutilização do espaço deve dar lugar a uma praça pública, porém há pedidos de revisão do projeto.


Com mais de meio século, os Edifícios São Vito e Mercúrio começaram a ser demolidos no dia 3 de setembro. A prefeitura deu início á obra após seis anos do anúncio do projeto de reforma no governo de Marta Suplicy (PT).


Localizados na Avenida do Estado, no centro de São Paulo, os prédios foram desocupados em 2004, porém nesse período foi invadido por moradores de rua e viti- ma de mutirões que visavam à mudança do plano. Agora plenamente desabitado, um cercado de madeira protege o quarteirão dos transeuntes.


“O cercado não impede o acesso dos moradores de ruas aos prédios”. Sempre tem gente dormindo lá de noite, a pouca movimentação colabo- ra para que isso ocorra” explica Alexandre Gonçalves Dias, 16 anos, estudante e morador da região.


A obra deve terminar em fevereiro do ano que vem, segundo estimativa da Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras, porém a reutilização do espaço ainda causa polêmica entre a população da região e os órgãos públicos.


A área que deve dar lugar a uma praça com estacionamento subterrâneo,

ligando o Mercado Municipal ao Palácio das Indústrias, faz parte de uma Zeis (Zonas de Interesse Social), o que impede que o local seja utilizado para fins que não sejam de caráter social.


A prefeitura e a defensoria pública, que entrou com uma ação civil pedindo para transformar os edifícios em moradias populares, estão em disputa para a futura finalidade da área.


O Edifício Mercúrio é um gigante de 24 andares e 140 apartamentos que é vizinho do outro famoso, o São Vito, que abrigava 3,5 mil moradores em 624 quitinetes, distribuídas em 24 andares com alugueis bem abaixo da media e apartamento que custavam de R$ 3.000,00 a R$ 4.000,00.


“A reforma desses prédios em moradias populares vai resultar em uma superlotação, tudo voltará a ser como antes”, acrescenta seu José Carbone da Silva, 47 anos, comerciante próximo da região: “Os edifícios não devem sofrer uma reforma, a demolição é certa e sou a favor da construção de uma praça”, explica ele.


Símbolos de degradação no centro de São Paulo, os prédios construídos no momento de verticalização da cidade despertam opiniões divergentes na região. Para Maria Augusta Nascimento, 45 anos, garçonete do Mercado Municipal, os edifícios deveriam ser reformados para a habitação de pessoas carentes: “É falta de bom senso, tanta gente sem casa, passando fome e a prefeitura pensando em construir mais praças".


* Foto: Edifício Mercúrio já em processo avançado na demolição.


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Além do Dom

Por Daniela Costa e Leticia Matsuura

Projeto Quixote dá assistência às crianças e adolescentes que habitam as ruas do centro paulistano.

Em maio deste ano, uma pesquisa divulgada pela Prefeitura de São Paulo trouxe dados alarmantes para a cidade: nos últimos 10 anos, a quantidade de moradores de rua chegou a 13.666 pessoas, um aumento de 57% em relação ao levantamento realizado há 10 anos. Desse total, 448 são menores de idade. Uma das alternativas para esse cenário é o Projeto Quixote, que acolhe crianças e adolescentes das ruas.

Os profissionais saem às ruas com uma mochila lúdica do projeto, que contém recursos para a aproximação, como brinquedos, jogos, bilhetes e fotografias. “A proposta é estabelecer vínculos de forma contínua, coisa que não se tem na rua”, esclarece o educador Artur Mucci, 27 anos.

Após a abordagem, a próxima fase é de aproximação com a família ou com alguém com quem a criança ou adolescente tenha algum vínculo afetivo. Se isso não for possível, o jovem é encaminhando a um CRECA (Centro de Referência da Criança e do Adolescente) mais próximo de sua possível residência e, durante três meses, é dada continuidade ao trabalho de aproximação da família.

Além dos educadores e da coordenadora geral do programa Refugiados Urbanos, Cecília Motta, 57 anos, o grupo conta também com psicólogos e assistentes sociais. O acompanhamento psicológico e social continua sendo feito mesmo após o retorno da criança ou adolescente ao seu lar e se estende para toda a família.

O Quixote mantém ainda o Cine Pipoca, todas as quartas-feiras, que funciona como um atalho para chamar as crianças e jovens ao projeto, conhecer a casa e buscar uma aproximação. A sede do projeto fica na Praça da Republica, 542.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Rica e miscigenada

(Texto sobre o cenário da Galeria 7 de Abril. Exercício com o objetivo de descrever cenários para a disciplina Construção de Narrativas)

Com um ar bem paulistano e contribuições de artistas da vanguarda em sua “decoração”, a galeria possui quatro andares distribuídos em três homes além da home principal, onde pulsa o seu coração: Galeria Superior, Inferior e Metropolitana.
No seu piso centraI, inúmeras lojas grudadas umas nas outras, misturam-se relojoarias, afiadores de facas e tesouras, lanchonetes, artigos de fotografia e informática.
Piso daqueles quadriculados irregulares que quando juntos dão alguma forma. No meio do espaço eles parecem faze um quadrado alinhando-se com a mesa que indica a portaria e pessoas transitando impacientes a procura de cumprir seus compromissos.
Acima da mesa há uma placa de tom amarelado, talvez pelo tempo mesmo, com a indicação dos andares e todas as salas que ali estão nos seus quatro andares: escritórios de advocacia, cabelereiro, sexy shop, consultórios médicos, estúdio de tatuagem...
Em cima de seus elevadores, obras que confundem-se com os azulejos da parede de algum artista que não consegui identificar. Ao pegar o elevador e suas portas de ferro fecharem com muito barulho é impossível não pensar o quão aquele lugar é rico de histórias, quantas pessoas devem ter passado ali? Quantas histórias aquelas “paredes” de madeira devem ter ouvido?
O andar superior, possui um ar mais sombrio, talvez pela quietude do local já que boa parte das lojas permanecem fechadas naquela altura do dia, ás 13h00 e pelo piso cinza e linear, transmitindo mais seriedade ao local. Escadas rolantes pintadas de vermelho, contrastam com o ar cinzeto do andar. Uma delas está interditada, a outra já não rola mais e serve de acesso também. Aos extremos do espaço, “corrimões” vermelhos dão mais cor ao local, aparentemente carente de cuidados.
Já no piso inferior, a galeria Metropolitana, possui duas rampas, uma de acesso e outra de saída com os mesmos pisos quadriculados irregulares, agora com muitas sapatarias, oficinas de costura, antiquários e um cheiro de trabalho manual.
Um elo de ligação entre as ruas 7 de Abril e Dr. Braulio Gomes, a Galeria 7 de Abril é uma das mais tracionais galerias de São Paulo, existente a mais ou menos 70 anos, seus traços arquitetônicos seguem o da galeria do rock, porém com espaço físico menor e com curvas lúdicas que parecem oferecer ao transeunte um passeio labiríntico pelas lojas e pisos.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Energia fotovoltaica conquista paulistanos

Por Ana Carolina Silvério e Daniela Costa

A energia fotovoltaica é à alternativa sustentável encontrada pelos paulistanos para a escassez dos recursos naturais.

A energia solar fotovoltaica a qual células solares convertem luz em energia elétrica, é a forma de produção de eletricidade que atualmente mais cresce no mundo . Segundo estudos do Instituto de Energia da Universidade a Califórnia e da Associação das Indústrias Fotovoltaicas Européias, desde 2003 o índice de expansão dessa indústria ultrapassa 50% ao ano.

A geografia, a localização e a área do Brasil são favoráveis para o desenvolvimento desses sistemas fotovoltaicos. Porém nota-se um atraso nessa área se relacionarmos com outros países.

Um dos principais obstáculos para a difusão dessa forma de energia é o fator econômico: “Eu só comecei a recuperar o investimento que fiz na instalação solar no começo do segundo ano”, explica o empresário João Carlos dos Santos, 50 anos.

Apesar do custo inicial de sistemas tradicionais de gás e eletricidade serem baixos, consomem cada vez mais energia, diferente da energia solar, que apesar de seu alto custo é gratuita, mantendo apenas uma despesa mínima com manutenção.

A ausência de uma política nacional que incentive a expansão do uso de energia solar fotovoltaica nas residências de São Paulo é devido, além do desinteresse dos governos estaduais, ao alto imposto de importação das células fotovoltaicas.

O Brasil já fabrica essas células, porém o silício, matéria prima para a produção de painéis solares, ainda é importado. A produção do silício é o fator inicial que impede a expansão brasileira da energia fotovoltaica.

Apesar dessas células serem a parte mais cara na construção dos painéis solares, nota-se hoje um aumento da potência e uma queda no preço desses painéis, que se torna cada vez mais acessível para a população brasileira.

Também ao alcance dos paulistanos, estão disponíveis palestras e workshops focados na expansão da consciência ecológica de preservação da natureza. “Primordialmente aderi ao uso de aquecedores solares por serem econômicos. Mas também existe a questão ecológica, é fundamental” comenta Marisa Aparecida Silvério, 48 anos, que teve seu primeiro contato direto com a energia solar no Workshop em energia voltaica.

Para colocar em prática o uso de energias alternativas em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab criou em 2007, a lei que torna obrigatória a preparação de todas as novas casas e edifícios para o uso de aquecedores solares de água. Casas e apartamentos com mais de três banheiros são obrigados a instalar os aquecedores.

Entretanto no Brasil, país no qual o desrespeito as leis é casual, a maioria dos cidadãos não acredita em um futuro próximo onde os aquecedores solares farão parte de suas casas: “Não, as leis não costumam fazer efeito aqui” argumenta Marisa.

Do outro lado, há os que defendem a iniciativa do prefeito: “Não sei por que esse pessimismo de que não ira funcionar, todos achavam que a lei anti-fumo não ia dar certo e viram que estavam errados!”, explica João Carlos. "E além de tudo a energia é essencial no cotidiano, por isso é fundamental que ela não polua durante seu uso. A tentativa não ira causar danos, afinal pior do que está não fica” brinca o empresário.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

clicks!


Créditos: Daniela Costa




sábado, 28 de agosto de 2010

Palmada sim ou não?



Por Daniela Costa e Leticia Matsuura
Pedadoga e Professora, Debora é militante pela causa

Lei da Palmada proíbe maus tratos a crianças e adolescentes e abre discussões

O projeto da “Lei da Palmada”, que traz a proibição de qualquer tipo de agressão física à criança e ao adolescente, foi aprovado pelo Presidente Luís Inácio da Silva e enviado ao Congresso em 13 de Julho. O assunto tem provocado reflexão e polêmica.

A pedagoga, Debora Rodrigues Moura, 33 anos, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie conta com a lei para ajudar na educação do país, impondo o comportamento, mas, ainda segundo ela, “é necessária a conscientização dos pais, afinal eles não nascem sabendo educar!”. Débora argumenta que a conversa sempre é a melhor opção, pois a criança já entende e vai processando o que é certo e errado, além de ajudar na construção da sua personalidade.

Ela lembra de uma determinada situação na escola onde lecionava. Foram colocados em uma única sala 30 alunos da segunda série do ensino fundamental. A sala era dada como problemática pelos próprios educadores. Crianças chegavam com os pés machucados de tijolos, marcas no corpo e feridas expostas. Uma delas manifestava medo exagerado. Diante de qualquer aproximação se escondia sob a mesa.

Outra, batia em seus colegas com atitudes cruéis. Quando sua mãe foi chamada para uma reunião, ela veio bêbada e com um vocabulário bem agressivo. Ficou claro que a criança passava por agressões em casa. Para ela, a nova lei deve inibir esse tipo de comportamento.

Do outro lado, há os que defendem as famosas “palmadinhas”. O estudante, José Marcionilio Barbosa Junior, 16 anos, afirma que apanhava de vez em quando em sua infância, sua educação sem as palmadas seria pior e é totalmente contra ao projeto, achando que a lei tira a autoridade dos pais.

Já a mãe e auxiliar administrativa, Analucia Guastalle Giroto, 23 anos, tem uma postura positiva em relação ao projeto. Afirma que tendo em vista muitas crianças que sofrem maus tratos, o projeto é valido, mas antes deste, poderia ser feito outro projeto no qual fossem estudadas as condições de cada família e que a partir disso fosse dada uma orientação profunda com pessoas especializadas caso a caso.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Breve Autorretrato


Texto escrito para a disciplina de Construção de Narrativas. O professor pediu que elaborássemos um texto, expondo você e seus gostos

Paulistana e residente no bairro do Bexiga desde sempre. Talvez isso tenha aprimorado minha paixão por massas e doces bem confeitados.
Com vinte e alguns anos, nãoviajei muito, mas algo me desperta a curiosidade de conhecer inúmeros lugares.
Família predominantemente são paulina, a cada campeonato ganho é uma festa.
Gosto de cores fortes e extravagantes, seja roupas, esmaltes e acessórios.
Já as músicas em meu playlist são variadas, mostrando meu gosto eclético.
Politicamente me sinto engajada, procurando saber o que acontece em nosso país, embora sinta a minha juventude alienada. Chego a conclusão muitas vezes que nasci na época errada.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Fotografando...

Créditos: Daniela Costa





terça-feira, 6 de julho de 2010

A inocência das pulseiras do sexo

Por Daniela Costa

(Texto escrito para a disciplina de Pauta e Apuração da faculdade. O professor pediu que elaborássemos um outro texto, a partir da apuração de uma noticia publicada em um jornal impresso. Noticia retirada do O Estado de São Paulo - 01/04/2010, apurado com a jornalista Sheila Mattos.)

Editoria - Sexo e Idade


A primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente, mas na realidade elas são um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até o sexo.

Poderia confundir-se com mais uma daquelas modas que uma vez que usado, outros pré-adolescentes aderem em suas escolas e que custariam apenas alguns centavos em qualquer banca da esquina.

Caso recente aconteceu em Londrina, uma adolescente de 13 anos, foi vitima de estupro após usar uma das pulseiras. Quatro jovens são acusados do crime, um com 18 e os outros três menores. Depois de tal ato, o Juiz da Vara e da Juventude, Ademir Ribeiro, proibiu seu comércio.

Jovens, andam uns atrás dos outros nos recreios das escolas na tentativa de arrebentar uma das pulseiras. As diferentes cores das ditas pulseiras de plástico: preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado, mostra até que ponto os jovens estão dispostos a ir.

Quem a usa terá de “oferecer” o ato a que corresponde à cor que sugere. Com essa novidade que é moda não só no Brasil como países Inglaterra e Reino Unido, isso prova que cada vez mais, a inocência da infância pertence a um passado distante.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Uma relação fanática


Por Daniela Costa

Considerado por boa parte das pessoas, apenas como mais uma fase da vida, o culto a ídolos é um rito que marca a passagem da fase da infância para a adolescência. Jovens de cada vez menos faixas etárias, idolatram bandas como NX Zero, Restart, Cine, RBD e acompanham desde do que acontecem em suas vidas até o fanatismo.
Estranho dizer isso, mas há pouco tempo, nomes como Restart, Cine eram sinônimos completamente diferentes dos atuais. Hoje nomes de bandas, antes eram apenas botåo de vídeo-game e abreviação da palavra cinema.
O tal culto a imagens dos ídolos que o vemos diariamente, varia desde do grau de entretenimento até o fanatismo, onde se torna patológico e perigoso. Quase sempre envolvidas por um sentimento de amor e dedicação que não medem esforços.
Capazes de fazer loucuras fãs abdicam de suas próprias vidas e identidades para viver a vida do ídolo e acompanha-los em turnês, tudo para seguir seu ídolo.
Esse tipo de comportamento não é comum somente no Brasil, milhares de jovens rendem-se a essa falsa imagem, uma projeção para se realizar através de uma outra pessoa, onde projeta-se suas expectativas e possíveis frustrações como beleza, sucesso e outros atributos que gostaríamos de ser e ter.
Em uma sociedade que cultua a imagem, tal comportamento não é de se estranhar. Segundo Flusser, um filosofo contemporâneo, estamos inseridos em uma cultura que tudo vira imagem e isso é fruto da imagem que a industrialização trás.
A industrialização proporcionou a fotografia e a fotografia se tornou o recorte da “realidade”, onde não se entra corporeamente e sim no recorte. Ao ver todo esse recorte, jovens querem absorver o glamour que está atrás de tudo isso.
Importante frizar que ser fã não é sinônimo de loucura, embora, a palavra fã no dicionário Aurélio, seja uma redução da palavra inglesa fanatic, fanático em português. Se identificar com um estilo, som, mensagem, não é sinal de doença e sim o que a tornará é a admiração exacerbada.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Carmem Miranda faz 100 anos


Eventos comemoram o centenário de um dos maiores símbolos da cultura brasileira

Por Ana Carolina Silvério e Daniela Costa

Um dos maiores símbolos da cultura brasileira, se estivesse viva, teria completado 101 anos em fevereiro de 2010. Para marcar a data, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba são algumas das cidades que desde o final do ano passado promovem uma série de eventos em homenagem ao centenário de Carmem Miranda, que levou para o mundo a imagem de um Brasil alegre, exuberante e também exótico.

Em São Paulo, a pequena notável foi tema de enredo no carnaval.: “100 anos de Carmem Miranda no Lavapés de Madrinha Eunice”. Primeira escola de samba fundada em São Paulo, em 1937, Lavapés foi constantemente embalada pelas marchinhas de Carmen. Madrinha Eunice, fundadora da escola, possuía um carinho especial pela baiana e, aproveitando seu centenário, investiu em um enredo que relembrou a ligação da antiga amiga com a escola.

Ainda em São Paulo, a semana de moda Fashion Week também buscou resgatar Carmen Miranda, com o tema “Brasileiríssimos”. O objetivo foi promover a brasilidade, abordando assuntos como a hibridização cultural do país. Segundo críticos, o evento realçou a leveza e a alegria do povo brasileiro.

O Rio de Janeiro, cidade que projetou a artista para o mundo, homenageou a artista com a peça “Miranda por Miranda”, em cartaz até dezembro do ano passado no SESC Ginástico. “Focamos em suas raízes. Ela foi à frente do tempo, impulsiva”, afirma Stella Miranda, 60, atriz, diretora, jornalista, autora do roteiro da peça, e intérprete de Carmem Miranda no espetáculo que tem direção de Miguel Falabella.

Já Curitiba organizou um baile de carnaval com o tema “Viva Carmen Miranda”, no Hotel Mabu Thermas & Resort. Entre outras atrações, o evento contou com concursos como o de melhor fantasia e o de bloco mais animado.

A quantidade de homenagens revela a importância do trabalho de Carmem para a identidade nacional. Para muitos críticos, ela representou o Brasil em forma de mulher. Com a expansão do mercado de entretenimento na década de 1930, através do cinema e do rádio, a arte da baiana estendeu-se para o mundo. O carisma da baiana criou raízes na cultura brasileira e ainda é celebrado hoje, 55 anos após sua morte.

A série “Alô... Alô? 100 anos de Carmen Miranda”, por exemplo, disponibilizada no ano passado pelo Centro Cultural do Banco do Brasil, tratou do mito e das verdades sobre a cantora. Entre blocos e canções célebres, o evento contou com relatos de especialistas sobre a trajetória da intérprete, apresentando várias facetas de seu repertório com histórias que datadas desde os primeiros anos de carreira até a presença de seus sucessos mais marcantes na Broadway e em Hollywood.

Em relação à Carmem, as opiniões divergem. Aos 87 anos, Francisca Gonçalves Costa afirma ser impossível esquecer a baiana e relembra a popularidade e a polêmica que a acompanhavam. “Segui-la era ser moderno, mas perigoso também. Os pais a consideravam má influência, como se seu jeito e suas roupas mudassem o nosso caráter. Ouvia as músicas escondida na casa de uma amiga”.

Já para a jovem Marcela Silva, 22, estudante de direito, Carmen não possui um peso significativo na sociedade hoje. “Somente tive contato com uma ou duas de suas músicas. Sei pouco sobre sua carreira, mas sei identificar sua aparência perfeitamente; afinal, fantasias e imitações foram as únicas coisas que sobraram de sua fama no Brasil”, afirma.

Símbolo do carnaval brasileiro e uma das criadoras de uma identidade nacional, Maria do Carmo Miranda da Cunha inspirou seu personagem, com gírias e expressões das rodas boêmias de sua época. Baseando-se nos trajes das baianas que utilizavam cestas de frutas na cabeça, Carmen criou um personagem sorridente, repleto de badulaques e com a boca sempre pintada de vermelho. Os movimentos das mãos, o deslizar dos quadris e o revirar dos olhos verdes tornaram-se suas marcas registradas.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Projeto Encontros é lazer na hora do rush

Por Ana Carolina Silverio e Daniela Costa

Para se desencontrar na hora do rush, o Projeto Encontros proporciona o contato da população com exposições, apresentações musicais, sessões de cinema e oficinas recreativas e culturais, além de mostras permanentes sobre história, literatura e música. O Projeto teve início dia 02 de abril de 2009, e visa trazer cultura na monótona rotina do paulistano em sua volta para casa.

O Projeto tem como ponto de partida o metrô Santa Cecília, porém pretende expandir- se em mais 15 estações de São Paulo, onde haja espaço para alterações as atividades oferecidas, e pessoas de todas as rendas e idades possam interagir.

No lugar de pegar um vagão lotado do metro, o comerciante Paulo Pereira da Silva, 41 anos, afirma que é sempre muito bom sair do stress do trabalho e parar para ouvir uma música ou para assistir algum evento em sua volta para casa. Ele ainda lamenta: “Pena que o projeto ainda não aconteça em outras estações”.

Mas não é só quem usa esse meio de transporte que está presente nos eventos, Maria de Lourdes Rocha, 65 anos, vai pelo menos três vezes por semana acompanhar a programação: “Adoro os Encontros de Dança que acontecem ás quartas feiras, eles me fazem relembrar minha juventude”.

Muito além da diversão, o projeto oferece cultura para os jovens e adultos, através de exposições fixas que permanecem na estação do metro, junto com a biblioteca; revistaria; café/ lounge; exposições de fotografias e artes plásticas, utilizando também uma estrutura de telão de cinema para a exibição de curtas metragens.

Integradas por meio da tecnologia, esse espaço de serviços e convivência oferece momentos de prazer e propõem que além de olhar as alterações, as pessoas (mais de 37mil que passam por dia no local) tomem amor pelo espaço.

Também inaugurada o ano passado, a biblioteca foi reformada para se enquadrar ao novo espaço dando continuidade ao programa “Ler é saber”. Além de livros em braile, o acervo das estações conta com mais de 2.500 exemplares e mais de 2.000 sócios.

Como a primeira biblioteca criada em 2004 na estação Paraíso, o Projeto Encontros também tem a finalidade de se expandir de acordo com o objetivo e os espaços disponíveis. Hoje, existem cinco bibliotecas de Embarque a Leitura espalhadas, porém o projeto acontece de segunda a sexta e os leitores devem fazer o cadastro, ao contrário do “Encontros”, onde as reuniões são diárias e não é preciso se inscrever para participar da programação.

Embora as apresentações tragam cultura, os vínculos sociais também são fortalecidos nesse meio. “Muitos jovens vem acompanhar as apresentações, eu particularmente, alem de apreciar a arte, sempre fico procurando alguma nova amizade, ou conhecer novas pessoas da minha idade”, diz Juliana Ribeiro Chaves, 16 anos, estudante.

Seguindo a linha das propostas do projeto, o hall de convivência café/ lounge possibilita a relação da população com um meio cultural diversificado, propondo que as atividades possam ali ser realizadas, como no caso de Luiz Carlos do Nascimento, 25 anos, estudante de filosofia, que sempre utiliza o local para ler tranquilamente um livro ou debater diversos assuntos com seus colegas.

Pagando apenas a passagem de metro, o cidadão tem livre acesso as atividades disponíveis por enquanto somente na estação Santa Cecília. Com uma programação nova a cada mês, o interesse da participação da população sempre aumenta, unindo a força da área cultural ao entretenimento de todos: “Essa é uma iniciativa que deve ser expandida em todo o Brasil, nosso país tem tudo para crescer, e possibilitar o acesso a cultura seria um ótimo começo” explica Paulo.

Para mais informações sobre a programação acesse: www.metro.sp.gov.br