terça-feira, 31 de agosto de 2010

Energia fotovoltaica conquista paulistanos

Por Ana Carolina Silvério e Daniela Costa

A energia fotovoltaica é à alternativa sustentável encontrada pelos paulistanos para a escassez dos recursos naturais.

A energia solar fotovoltaica a qual células solares convertem luz em energia elétrica, é a forma de produção de eletricidade que atualmente mais cresce no mundo . Segundo estudos do Instituto de Energia da Universidade a Califórnia e da Associação das Indústrias Fotovoltaicas Européias, desde 2003 o índice de expansão dessa indústria ultrapassa 50% ao ano.

A geografia, a localização e a área do Brasil são favoráveis para o desenvolvimento desses sistemas fotovoltaicos. Porém nota-se um atraso nessa área se relacionarmos com outros países.

Um dos principais obstáculos para a difusão dessa forma de energia é o fator econômico: “Eu só comecei a recuperar o investimento que fiz na instalação solar no começo do segundo ano”, explica o empresário João Carlos dos Santos, 50 anos.

Apesar do custo inicial de sistemas tradicionais de gás e eletricidade serem baixos, consomem cada vez mais energia, diferente da energia solar, que apesar de seu alto custo é gratuita, mantendo apenas uma despesa mínima com manutenção.

A ausência de uma política nacional que incentive a expansão do uso de energia solar fotovoltaica nas residências de São Paulo é devido, além do desinteresse dos governos estaduais, ao alto imposto de importação das células fotovoltaicas.

O Brasil já fabrica essas células, porém o silício, matéria prima para a produção de painéis solares, ainda é importado. A produção do silício é o fator inicial que impede a expansão brasileira da energia fotovoltaica.

Apesar dessas células serem a parte mais cara na construção dos painéis solares, nota-se hoje um aumento da potência e uma queda no preço desses painéis, que se torna cada vez mais acessível para a população brasileira.

Também ao alcance dos paulistanos, estão disponíveis palestras e workshops focados na expansão da consciência ecológica de preservação da natureza. “Primordialmente aderi ao uso de aquecedores solares por serem econômicos. Mas também existe a questão ecológica, é fundamental” comenta Marisa Aparecida Silvério, 48 anos, que teve seu primeiro contato direto com a energia solar no Workshop em energia voltaica.

Para colocar em prática o uso de energias alternativas em São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab criou em 2007, a lei que torna obrigatória a preparação de todas as novas casas e edifícios para o uso de aquecedores solares de água. Casas e apartamentos com mais de três banheiros são obrigados a instalar os aquecedores.

Entretanto no Brasil, país no qual o desrespeito as leis é casual, a maioria dos cidadãos não acredita em um futuro próximo onde os aquecedores solares farão parte de suas casas: “Não, as leis não costumam fazer efeito aqui” argumenta Marisa.

Do outro lado, há os que defendem a iniciativa do prefeito: “Não sei por que esse pessimismo de que não ira funcionar, todos achavam que a lei anti-fumo não ia dar certo e viram que estavam errados!”, explica João Carlos. "E além de tudo a energia é essencial no cotidiano, por isso é fundamental que ela não polua durante seu uso. A tentativa não ira causar danos, afinal pior do que está não fica” brinca o empresário.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

clicks!


Créditos: Daniela Costa




sábado, 28 de agosto de 2010

Palmada sim ou não?



Por Daniela Costa e Leticia Matsuura
Pedadoga e Professora, Debora é militante pela causa

Lei da Palmada proíbe maus tratos a crianças e adolescentes e abre discussões

O projeto da “Lei da Palmada”, que traz a proibição de qualquer tipo de agressão física à criança e ao adolescente, foi aprovado pelo Presidente Luís Inácio da Silva e enviado ao Congresso em 13 de Julho. O assunto tem provocado reflexão e polêmica.

A pedagoga, Debora Rodrigues Moura, 33 anos, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie conta com a lei para ajudar na educação do país, impondo o comportamento, mas, ainda segundo ela, “é necessária a conscientização dos pais, afinal eles não nascem sabendo educar!”. Débora argumenta que a conversa sempre é a melhor opção, pois a criança já entende e vai processando o que é certo e errado, além de ajudar na construção da sua personalidade.

Ela lembra de uma determinada situação na escola onde lecionava. Foram colocados em uma única sala 30 alunos da segunda série do ensino fundamental. A sala era dada como problemática pelos próprios educadores. Crianças chegavam com os pés machucados de tijolos, marcas no corpo e feridas expostas. Uma delas manifestava medo exagerado. Diante de qualquer aproximação se escondia sob a mesa.

Outra, batia em seus colegas com atitudes cruéis. Quando sua mãe foi chamada para uma reunião, ela veio bêbada e com um vocabulário bem agressivo. Ficou claro que a criança passava por agressões em casa. Para ela, a nova lei deve inibir esse tipo de comportamento.

Do outro lado, há os que defendem as famosas “palmadinhas”. O estudante, José Marcionilio Barbosa Junior, 16 anos, afirma que apanhava de vez em quando em sua infância, sua educação sem as palmadas seria pior e é totalmente contra ao projeto, achando que a lei tira a autoridade dos pais.

Já a mãe e auxiliar administrativa, Analucia Guastalle Giroto, 23 anos, tem uma postura positiva em relação ao projeto. Afirma que tendo em vista muitas crianças que sofrem maus tratos, o projeto é valido, mas antes deste, poderia ser feito outro projeto no qual fossem estudadas as condições de cada família e que a partir disso fosse dada uma orientação profunda com pessoas especializadas caso a caso.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Breve Autorretrato


Texto escrito para a disciplina de Construção de Narrativas. O professor pediu que elaborássemos um texto, expondo você e seus gostos

Paulistana e residente no bairro do Bexiga desde sempre. Talvez isso tenha aprimorado minha paixão por massas e doces bem confeitados.
Com vinte e alguns anos, nãoviajei muito, mas algo me desperta a curiosidade de conhecer inúmeros lugares.
Família predominantemente são paulina, a cada campeonato ganho é uma festa.
Gosto de cores fortes e extravagantes, seja roupas, esmaltes e acessórios.
Já as músicas em meu playlist são variadas, mostrando meu gosto eclético.
Politicamente me sinto engajada, procurando saber o que acontece em nosso país, embora sinta a minha juventude alienada. Chego a conclusão muitas vezes que nasci na época errada.